São Paulo – Briner de César Bitencourt, 23, morreu no dia em que recebeu um alvará de soltura para deixar a prisão. Ele estava detido há um ano, na Unidade Penal de Palmas, em Tocantins e após apresentar queixas de dores, foi encaminhado para o pronto-socorro da capital. As informações são da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça de Tocantins divulgadas pelo Portal UOL.
Segundo o site, no último domingo (9), ele foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região Sul, mas teve a morte declarada no local após algumas horas, às 4h30 da segunda-feira (10). Também na segunda-feira, às 15h40, a Central de Alvarás de Soltura da Polícia Penal do Tocantins recebeu o pedido de liberdade de Briner, que já estava morto. Até o momento, a causa da morte de Briner não foi identificada. A polícia aguarda laudos periciais para continuar as investigações..
Ainda segundo o UOL, Briner foi preso em 12 de outubro de 2021, quando a casa na qual ele alugava um quarto foi adentrada por policiais e uma estufa com plantas de maconha foi encontrada nos aposentos de outra pessoa que vivia no local. Na ocasião, segundo a advogada do jovem, Lívia Machado Vianna, ele e outras duas pessoas foram levadas à delegacia e presas. “Os policiais militares receberam uma denúncia anônima, foram até a casa sem mandado judicial, entraram e apreenderam todo mundo que estava lá. Por mais que o Briner falasse que não tinha conhecimento, que não participou, que ele não sabia e os outros rapazes também falarem que ele não sabia, a prisão dele foi mantida, disse a advogada.
UOL