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Advogada é presa suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados com suco

A mulher foi identificada como a advogada Amanda Partata; ela é ex-nora de Leonardo Pereira Alves, uma das vítimas; polícia descarta responsabilidade de famosa doceria no caso

EDCARLOS CARDOSO DA SILVA
Por: EDCARLOS CARDOSO DA SILVA
21/12/2023 às 10h00 Atualizada em 21/12/2023 às 10h07
Advogada é presa suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados com suco

Advogada é presa suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados com suco
Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, de 86, morreram após comerem doces de um estabelecimento em Goiânia | Foto: Reprodução

A Perdomo Doces, conceituada em Goiânia e fundada por Mariana Perdomo, de 30 anos, possui mais de 760 mil seguidores nas redes sociais | Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil deteve Amanda Partata, principal investigada pela morte de Leonardo Pereira Alves (58 anos) e Luzia Tereza Alves (86 anos), mãe e filho, ocorrida no último domingo (17) em Goiânia. O crime, que envolveu envenenamento, não tem ligação confirmada com a produção de doces da confeitaria Perdomo Doces, uma renomada estabelecimento da capital.

O envenenamento ocorreu após o almoço do domingo, resultando em sintomas graves como vômito, diarreia e dores abdominais, levando as vítimas a serem hospitalizadas. Infelizmente, mãe e filho não resistiram. 

A polícia realizará uma coletiva na quinta-feira (21) para detalhar o caso, mas informações preliminares indicam que o envenenamento teria ocorrido por meio de um suco, conforme relatado por uma fonte. Amanda, ao ser conduzida à delegacia, alegou inocência.

A família, em uma carta publicada na segunda-feira (18), expressou a incerteza sobre os acontecimentos e mencionou a possibilidade de diversas causas para o incidente, mesmo que relacionadas à alimentação.

A confeitaria Perdomo Doces, por sua vez, afirmou que o lote de produtos sob investigação já foi retirado de todas as lojas e que colaborou plenamente com as autoridades, oferecendo acesso irrestrito às suas unidades para inspeções.

Além disso, chamou atenção o fato de Amanda Partata, identificada como psicóloga nas redes sociais, não possuir registro profissional ativo junto ao Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO), segundo informações do CRP09. A entidade esclareceu que, para exercer legalmente a profissão, é obrigatório manter registro tanto no Conselho Federal quanto no Regional correspondente.

A investigação prossegue, e a polícia aguarda os resultados das perícias e esclarecimentos durante a coletiva para avançar nas conclusões do caso.

O TEMPO 

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